sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aniversário do NEU 2009







Atividades da semana. Aniversário do NEU-UFF!

Queridos amigos do NEU-UFF!

Essa semana teremos o aniversário do Núcleo Espírita Universitário!!

Em cada horário teremos uma atividade especial. E bolo, claro!

 NEU-HUAP 
Segunda-feira 31/10
Horário: 12:30 às 13:30
Local: Hospital Universitário Antônio Pedro, segundo andar do prédio anexo
Convidada: Aísha Vassem (IEBM)

NEU-Biomédico
Quarta-feira 02/11
Horário: 18:30 às 19:30
Local: Instituto Biomédico, segundo andar, sala 09
Convidada: Lúcia Cardoso (UMEN)

NEU-Direito
Quinta-feira 03/11
Horário: 18:30 às 19:30 
Local: Faculdade de Direito, prédio principal, sala 02 
Convidada: Luísa Cosendey (GELA)

Mais do que nunca, aguardamos sua presença!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Aniversário do NEU 2007




Calendário da semana

Queridos amigos do NEU-UFF!

Essa semana teremos as seguintes reuniões do Núcleo Espírita Universitário:

 NEU-HUAP 
Segunda-feira 31/10
Horário: 12:30 às 13:30
Local: Hospital Universitário Antônio Pedro, segundo andar do prédio anexo
Tema:Aspectos médicos e espíritas da desencarnação

NEU-Biomédico
Quarta-feira 02/11
Horário: 18:30 às 19:30
Não haverá reunião: FERIADO

NEU-Direito
Quinta-feira 03/11
Horário: 18:30 às 19:30 
Local: Faculdade de Direito, prédio principal, sala 02 
Tema: Música Espírita

Aguardamos sua presença!

domingo, 9 de outubro de 2011

Aniversário do NEU 2008




 
 




Aniversário chegando!

Queridos amigos do NEU-UFF!

Em novembro vamos comemorar os 5 anos de atividade ininterrupta do Núcleo Espírita Universitário da UFF.

Teremos um evento em cada NEU na segunda semana de novembro.

NEU-HUAP: 07/11

NEU-Biomédico: 09/11

Neu-Direito: 10/11

Vamos avisando com antecedência para que todos os antigos frequentadores do NEU possam arumar um espaço na agenda.

Grande abraço e nos vemos lá!

Calendário da semana

Queridos amigos do NEU-UFF!

Essa semana teremos uma programação diferente no Núcleo Espírita Universitário da UFF

 NEU-HUAP
Não haverá reunião


NEU-Biomédico
Não havrá reunião em função do feriado

NEU-Direito
Quinta-feira 13/10
Horário: 18:30 às 19:30 
Local: Faculdade de Direito, prédio principal, sala 02 
Tema: A Gênese

Aguardamos sua presença!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Resumo do estudo de 29/09


Deus parte II: A providência divina

O estudo foi desenvolvido a partir de algumas questões que não haviam sido completamente respondidas na semana anterior. Ao discutirmos os atributos divinos, havíamos questionado a validade de características (ausentes na Codificação, porém trazidos ao estudo para debate) tais como onisciência e onipresença divinas. Estes “atributos” não muito ortodoxos geraram reflexões acerca da atuação de Deus no mundo, isto é, do funcionamento da providência divina. Pois, de acordo com Kardec “A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas. Ele está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a ação providencial.” (Gênese, Cap2, Item 20)

Questionando-nos sobre a possibilidade de Deus intervir ativamente no mundo (fato que, em uma primeira análise, parece ser sugerido pelo conceito de providência divina) foi apresentada a seguinte analogia: nós, a Criação como um todo, seríamos como peixes no oceano. Todo movimento dos peixes é captado, “percebido” pelo oceano no qual eles estão imersos, sem que se confundam com ele. Essa analogia se aproxima da apresentada por Kardec:

quer o pensamento de Deus atue diretamente, quer por intermédio de um fluido, para facilitarmos a compreensão à nossa inteligência, figuremo-lo sob a forma concreta de um fluido inteligente que enche o universo infinito e penetra todas as partes da criação: a Natureza inteira mergulhada no fluido divino. (...) Nenhum ser haverá, por mais ínfimo que o suponhamos, que não esteja saturado dele. Achamo-nos então, constantemente, em presença da Divindade; nenhuma das nossas ações lhe podemos subtrair ao olhar; o nosso pensamento está em contacto ininterrupto com o seu pensamento, havendo, pois, razão para dizer-se que Deus vê os mais profundos refolhos do nosso coração. Estamos nele, como ele está em nós, segundo a palavra do Cristo.” (Gênese, Cap 2, Item 24)

Deus é onipresente, ou seja, está em todos os lugares, porém não se confunde conosco – pois isso levaria a um Panteísmo, em que cada ser seria uma parte de Deus, assim como a uma materialização da idéia de Deus. Não há lugar em que ele não esteja e, portanto, nada do qual não esteja ciente. Esta onisciência, porém, não implica prever as ações humanas e tolher seu livre-arbítrio, visto que se exerce apenas no momento presente, e não rumo ao futuro. Foi levantada, ainda, a dificuldade de relacionar Deus com estes conceitos temporais, visto que ele está fora do espaço-tempo, fora de nossa realidade. Deve, assim, existir uma série de atributos divinos fora do alcance da nossa compreensão.

Retornamos a uma discussão dos seus atributos, na qual foi aventado que sua justiça e amor seriam a própria essência divina, atributos máximos dos quais derivaria todo o resto (como no estudo passado havíamos falado da perfeição). Viu-se a necessidade de um terceiro conceito para exprimir a fusão destes dois que conhecemos. Foi levantada então a impropriedade da noção de justiça do senso comum, trazendo-se o conceito de “justiça restaurativa”, que seria mais próxima da divina, por buscar proporcionar ocasiões de reparação e aprendizado, baseada na responsabilidade e na restauração dos traumas e lesões produzidas pelo crime, e não simplesmente na punição.

Retornando-se, a partir daí, à questão da atuação de Deus, concluímos que Ele não perdoa, pois perdoar significa ter antes se sentido ofendido, ou seja, ter sentimentos ainda não depurados, relacionados ao orgulho. Mais que isso, concluímos que Deus tampouco atende preces, julga, ouve ou conforta: pois Deus não conjuga verbo. Lembramos que, devido ao imaginário cristão que compartilhamos com católicos e protestantes, acabamos sempre partindo de um Deus antropomorfo, com caracteres humanos, para negar esta humanidade e tentar chegar a um Deus “mais divino”. Foram evocadas, então, noções menos humanizadas de Deus:

1) O conceito grego, pré-socrático, de Kósmos, que seria o princípio ordenador da realidade, a lógica que a tudo regeria. 2) A Força (da trilogia de ficção científica Star Wars) que possui esse mesmo caráter de ordenação da realidade, porém que traz também uma noção de “estar em equilíbrio com a Força”, associada à compreensão do funcionamento e do porquê das coisas. Fica assim, mais evidente a compreensão de Deus como “inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”. (Livro dos Espíritos, Cap 1, questão 1)

Nossa conclusão sobre o funcionamento da providência divina retomou o item 8 do capítulo 2 da Gênese: espíritos já depurados alcançam a compreensão de Deus e do funcionamento da Criação, passando a colaborar com ela e a agir como ministros divinos, realizando todas as ações que atribuímos à providência divina: atender preces, proporcionar situações de aprendizado e velar pela Criação em geral. Assim, temos um Deus que não executa ações humanas, mas que não deixa de ser todo amor, pois nos garante, pelo funcionamento de suas leis, proteção, amparo e assistência constantes.

domingo, 2 de outubro de 2011

Calendário da semana!

Queridos amigos do NEU-UFF!

Essa semana teremos as seguintes reuniões do Núcleo Espírita Universitário:

 NEU-HUAP 
Segunda-feira 03/10
Horário: 12:30 às 13:30
Local: Hospital Universitário Antônio Pedro, segundo andar do prédio anexo
Tema: Obras Póstumas

NEU-Biomédico
Quarta-feira 05/10
Horário: 18:30 às 19:30
Local: Instituto Biomédico, segundo andar, sala 09
Tema: Simpatia e antipatia

NEU-Direito
Quinta-feira 06/10
Horário: 18:30 às 19:30 
Local: Faculdade de Direito, prédio principal, sala 02 
Tema: O bem e o mal

Aguardamos sua presença!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Resumo do estudo de 22/09

Deus parte I - Atributos divinos

O estudo foi baseado no capítulo 2 da Gênese, intitulado “Deus”. Focou-se principalmente o item sobre a natureza divina, no qual Kardec apresenta, com um tanto mais de profundidade do que havia feito no Livro dos Espíritos, os atributos de Deus. O homem, na argumentação de Kardec, ainda não pode penetrar na essência de Deus, por falta de um sentido próprio para isso, que só seria adquirível com a completa depuração do espírito. Ele pode, entretanto, “pelo raciocínio, chegar ao conhecimento de seus atributos essenciais, porquanto, vendo o que Ele absolutamente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que Ele deve ser”. (Gênese, Capítulo 2, Item 8).

Foram apresentadas as características mencionadas por Kardec, discutindo-se a respeito de cada uma se seria realmente um atributo divino, buscando-se explicar logicamente a relação necessária entre elas e Deus, num processo de reconstrução do raciocínio karedequiano.

Os atributos divinos apontados na Gênese e trazidos ao estudo, em ordem aleatória, foram: 1) suprema e soberana inteligência; 2) eterno; 3) imutável; 4) imaterial; 5) onipotente; 6) soberanamente justo e bom; 7) infinitamente perfeito; e 8) único. Alguns destes itens geraram mais debate, e até mesmo questionamentos, ao passo que outros foram encarados com mais naturalidade.

Chegamos à perfeição infinita de Deus através do pensamento de que é necessário que haja um Ser perfeito para criar tudo o que existe. Ao observarmos a Criação, com a harmonia complexa e inabalável de seus mecanismos, concluímos ser preciso uma Inteligência suprema e perfeita para concebê-la e ordená-la. A partir deste raciocínio, fomos derivando os demais atributos.

Pois se Deus é perfeito, deve obrigatoriamente ser também imutável. Afinal, se ele muda alguma característica para melhor, significa que antes não era perfeito; se muda para pior, deixou de ser perfeito. A perfeição não comporta mudanças, e como a matéria é mutável (pois se degrada e sofre transformações ao longo do tempo), segue-se que Deus deve ser completamente imaterial. Nesta mesma linha de pensamento, concluímos que Deus também deve ser eterno, pois uma inteligência suprema e perfeita não poderia ser criada por alguém (que seria então superior a esta inteligência), nem pode surgir do nada. Deve, então, sempre ter existido, e continuar a existir sempre.

Sendo perfeito, deve também ser o Bem supremo. Discutindo sobre a formulação “soberanamente justo e bom”, chegamos à conclusão de que nossas concepções de justiça e bondade são com freqüência opostas, porém em se tratando de Deus elas são uma e a mesma coisa. A justiça divina é plenamente boa e misericordiosa, e sua bondade é justa até a última conseqüência. Foi lembrado que estes conceitos se encontram igualmente relacionados na Lei de Justiça, Amor e Caridade (Livro dos Espíritos, Parte III, Capítulo XI).

Já a onipotência divina levantou algumas questões. Poderia Deus criar uma pedra tão pesada que Ele não a poderia sustentar? Deus pode contradizer Suas próprias leis? Ele está, então, limitado por elas? Após intenso debate, concluímos que Deus é onipotente para atuar na realidade, isto é, na Criação. Ele mesmo se encontra fora dela, não havendo sentido relacioná- lo com estas leis. Nem nós, por outro lado, podemos compreender o que se passa fora da realidade na qual vivemos.

Ao fato de considerarmos que Deus é único, objetou-se que Ele não seria contável, enumerável. A resposta à qual chegamos foi de que Deus não seria único no sentido de ser “um”, mas sim no sentido de “não ser dois”, isto é, de não haver contradições, conflitos, divergências em Deus. Tudo nele é harmonia é coerência, inexistindo mudança de idéias ou conflitos de vontades.

Com o objetivo de encadear este estudo com o seguinte, sobre Providência Divina, foram levados dois “atributos” divinos ausentes nas considerações de Kardec: onisciência e onipresença divinas. Principalmente a onisciência gerou questionamentos, por considerar-se que este conceito feriria o livre-arbítrio humano. Foi aventado que a onisciência se referiria a cada instante presente apenas, e não ao futuro. Maiores considerações, entretanto, foram relegadas ao próximo estudo. Não percam!

Estudo apresentado no NEU-Direito